Fotos: Arquivo Pessoal
Conhecido pelo largo sorriso e pela alegria, Darli José Iop, 75 anos, realizou o grande sonho que teve em vida: ver o empreendimento que mantinha crescer junto da família. Nascido em Vale Vêneto, distrito de São João do Polêsine, Iop se mudou ainda criança com os pais para Santa Maria. Conforme a esposa, Maria Beatriz Iop, 67, o marido foi cremado, e as cinzas dele, colocadas na cripta localizada no Santuário Nossa Senhora da Medianeira.
- Lá, ele está junto das Santas que ele tanto admirava e pelas quais tanto rezava. Meu esposo era muito religioso, de origem italiana, ele era devoto da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável. Sempre aos sábados ou aos domingos, ele ia até o Santuário de Schoenstatt para rezar - recorda Maria Beatriz.
Iop lutou bravamente contra uma leucemia e, acreditando que se recuperaria, não dispensava exercícios físicos fisioterapia. Até quando ficou internado no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo para se tratar da leucemia, Iop caminhava todos os dias.
- Muitos pacientes se espelharam nele com essas caminhadas e começaram a caminhar também - lembra a esposa.
Iop e Maria Beatriz se conheceram ainda jovens e permaneceram casados por 49 anos. Ele era pai de Adriana, 45 anos, Rodrigo, 44, e Ronaldo, 38. A única neta, Helena, 15, era o xodó do idoso, que a chamava de branquinha do vovô. Os dois eram muito próximos e, mesmo no hospital, ele não dispensava as brincadeiras e sorrisos com ela.
Aventureiro, Iop também adorava viajar pelo mundo e realizou o sonho de conhecer pontos turísticos religiosos como o Vaticano, na Itália, e a cidade de Fátima, em Portugal. Além disso, o empresário costumava passear em Minas Gerais e Santa Catarina para visitar os filhos.
- Ele tinha uma fé inabalável. Sempre determinado, tinha uma energia positiva e era muito otimista. Os ensinamentos dele vão me acompanhar para o resto da minha vida - emociona-se o filho Rodrigo.
Para Helena, o avô foi o sinônimo de coragem, força e alegria. Já a filha Adriana recorda das brincadeiras da infância e levará consigo a segurança que sentia ao dar a mão ao pai. Ao filho mais moço, Iop deixa a lembrança de um homem sonhador, batalhador e que dizia para os filhos não desistirem dos sonhos.
À família, ele deixa o legado de honestidade, responsabilidade e de trabalhar com transparência.
Iop estava internado no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo desde 25 de maio. Ele faleceu em 3 de julho em decorrência da leucemia e foi cremado no dia seguinte no Crematório Cristo Rei, em São Leopoldo.
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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para natalia.zuliani@diariosm.com.br ou pelo telefone (55) 3213-7122